terça-feira, 16 de fevereiro de 2010

DIGA NÃO AO ATO MÉDICO...

Mais uma vez nos juntamos em defesa dos avanços que foram conquistados na área da saúde com a implantação do SUS e repudiamos a hierarquização de uma categoria profissional em detrimento dos outros profissionais da saúde.Já nos manifestamos uma vez em 2007:
e agora novamente vamos a luta pois a atenção dos Assistentes Sociais ao debate que prevê como privativo dos médicos, práticas que, tradicionalmente, são aplicadas também por outros profissionais da saúde.
O Projeto voltou a ser tramitado e se aprovado, significará um retrocesso:
• Na conquista de relações horizontalizadas entre os profissionais da área da saúde;
• Na natureza interdisciplinar dos atendimentos e serviços de saúde;
• Em práticas que são comuns para outras categorias profissionais;
• Na ampliação da noção de atendimento à saúde para além da noção de atendimento exclusivamente médico;
• Nas condições adequadas de trabalho e qualificação dos serviços prestados á população.
ACESSEM O LINK COMO DIZER NÃO E PREENCHA OS CAMPOS NECESSÁRIOS.

"...O projeto de lei do Ato Médico (PL nº 7.703/2006), na forma aprovada pela Comissão de Trabalho, Administração e Serviço Público (CTASP), pela Comissão de Constituição Justiça e Cidadania (CCJC) e pela Comissão de Seguridade Social e Família (CSSF), acaba com o direito da população de ter livre acesso aos serviços dos profissionais da saúde. Esse Projeto de Lei transforma os profissionais da saúde em técnicos dos médicos. Ele estabelece que, somente após o diagnóstico nosológico (da doença) e da prescrição terapêutica feita pelo médico, a população poderá ser atendida pelos profissionais da saúde.
Se aprovado, os médicos terão o direito de prescrever os tratamentos em áreas que eles não possuem treinamento e competência como: psicologia, enfermagem, nutrição, fonoaudiologia, fisioterapia, terapia ocupacional, educação física, farmácia, biomedicina, medicina veterinária, odontologia, serviço social, ciências biológicas..."
Vamos nos mobilizar e lutar contra esta possível violação dos saberes e garantir uma prática horizontalizada e de integração interdisciplinar de saúde, na sua concepção ampliada e instituída em nossa Carta Magna.

 

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